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David Zeiger, filantropo, colecionador de arte, personalidade pública paulistano, empresário do ramo textil "capas Goomtex" e "Cia Pullsport de Malharia"

 

 

Wikipedia
 

https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Zeiger

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David Zeiger, personalidade publica

 

Desde jovem David Zeiger demonstrou tendências progressistas. Apesar de criado e educado dentro de uma comunidade de imigrantes judeus no Bom Retiro, o David adolescente já mostrava um bom domínio da língua portuguesa e uma curiosidade pela cultura brasileira que o levou a procurar amizades for a do pequeno núcleo de europeus onde vivia. 

 

Para atingir esse objetivo, ele se tomou sócio dos clubes Espéria, Floresta e Regatas do Tiete, no qual participou como remador em competições.

 

Por ser naturalmente comunicativo David se tomava popular em qualquer ambiente que freqüentava. Para aprimorar o seu estilo de escrita, ele se associou ao clube Portugália, que publicava um jornal com textos de autoria dos vários sócios.

 

Em pouco tempo os seus textos de reportagem e ficção passaram a ser regularmente publicados sob a orientação do poeta Mario Gallo, que se tomou o seu mentor de gramática e estilo.

 

Apesar de trabalhar em tempo integral no negocio de seu pai, David Zeiger finalizou a sua educação na Escola Técnica de Contabilidade.

 

Durante a segunda guerra mundial, os judeus exilados da Europa aceleraram seus esforços visando a criação do estado de Israel, para o qual se destinariam os refugiados sem cidadania.

 

Em São Paulo, assim como em varias cidades do mundo foram criadas organizações que visavam arrecadar dinheiro para o sustento de judeus que já moravam na Palestina.

 

Uma vez criado o estado, novas contribuições continuaram a ser enviadas, para financiar a construção da infra-estrutura.

 

Foi nesse contexto que David Zeiger iniciou suas atividades filantrópicas, ajudando a arrecadar e contribuindo com seus próprios fundos.

 

Apesar desse foco inicial no exterior, a maioria de seus esforços por causas sociais se concentrou no Brasil. Ele participou habitualmente de bazares, reuniões e festas beneficentes.

 

O ímpeto de David era mais voltado aa saúde e ao acesso a instituições médicas de qualidade.

Para isso ele auxiliou D. Carmem Prudente no estabelecimento do Hospital do Câncer, e nas campanhas beneficientes que se seguiram.

 

Ele se distinguiu também como doador inicial do Hospital Alberto Einstein.

 

Com os funcionários da fabrica e os empregados domésticos, ele aplicou os mesmos princípios de bem estar social provendo a todos acesso familiar a uma clinica medica.

 

Em termos filosóficos, David Zeiger acreditava num Brasil que funcionasse no modelo de economia de mercado dos Estados Unidos, com uma vasta classe media, acesso geral a educação e serviços médicos.

 

Durante o governo Juscelino Kubitschek (1956 a 1961), ele encontrou um clima favorável para esse tipo de pensamento, que ajudaria o Brasil a sair do estado de uma economia agrária para se tornar um gigante industrial.

 

Nessa época David conheceu o deputado Antonio Silvio da Cunha Bueno, com o qual ele desenvolveu uma longa amizade, e através do qual começou a participar mais ativamente da vida política do Pais.

 

O Brasil experienciou um grande crescimento econômico nos anos 60, propulsionado por uma generosa injeção de capital dos Estados Unidos.

 

Nesse clima de prosperidade, os negócios de David Zeiger prosperaram com velocidade, e a sua confecção cresceu para dois prédios de sete andares e 500 funcionários.

 

Em 1967, a revista norte-americana Time publicou uma reportagem de capa, com a foto do presidente Costa e Silva. 

 

A matéria focalizava no progresso da economia brasileira, e citava exemplos de lideres em vários campos de atividade. Nela, David Zeiger foi apresentado como industrial exemplar.

 

Apesar de todo sucesso, David tinha um comportamento despretensioso e afável, que se manifestava igualmente com os indivíduos mais humildes de sua empresa, ate as personalidades mais importantes que conheceu.

 

David Zeiger era um paulistano inveterado. Para ele, a cidade de São Paulo tinha o potencial de se tornar a metrópole mais importante da América Latina.

 

Para isso, ele participou desde o principio das feiras industriais estabelecidas por Caio de Alcântara Machado, dos painéis da Bienal de Arte de São Paulo e de um projeto que visava integrar um centro cultural com teatros e salas de concerto no parque Ibirapuera.

 

Ávido colecionador de arte, para ele a cultura artística exprimia a verdadeira riqueza de urna sociedade. Ele não chegou a viver para ver a inauguração da escola com o seu nome, mas teria grande orgulho de estar associado com esta instituição.

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